Esse é um texto que eu copiei da minha amigona Cris Vanuzzi, do perfil dela no orkut...
essa dizem que é do Chico Buarque...
Solidão não é falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...Isso é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...Isso é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos...Isso é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que os destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida...Isso é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...Isso é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa Alma.
27 abril 2008
09 abril 2008
Não.
Ninguém se importa com qualquer coisa.
Rasteje ou corra.
Ou permaneça.
A não ser uma coisa muito importante:
A própria barriga!
Grande barriga carregada de gordura,
de fezes,
de pelos nus.
Nem a defecação da nojeira estagnada
é tão nojenta quanto a verdade.
Nojenta e dolorosa verdade -
Somos todos egoístas.
Eu, você.
Hoje e amanhã.
Cada vez mais.
Iludidos com a inocente
razão da noite que acaba.
Do vento que sopra.
como o que dizem os mais velhos - minuano.
Ano após ano
tento abarcar mais do que minhas mãos podem.
Zelig desprovido...
E um pouco resolvido,
a ficar só.
Antes egoísta só
do que mentiroso acompanhado.
Havias me dito.
Não acreditei,
Machuquei os outros.
Todos dentro de mim.
E nenhum cabe como a tristeza de hoje
está cabendo.
Ninguém se importa com qualquer coisa.
Rasteje ou corra.
Ou permaneça.
A não ser uma coisa muito importante:
A própria barriga!
Grande barriga carregada de gordura,
de fezes,
de pelos nus.
Nem a defecação da nojeira estagnada
é tão nojenta quanto a verdade.
Nojenta e dolorosa verdade -
Somos todos egoístas.
Eu, você.
Hoje e amanhã.
Cada vez mais.
Iludidos com a inocente
razão da noite que acaba.
Do vento que sopra.
como o que dizem os mais velhos - minuano.
Ano após ano
tento abarcar mais do que minhas mãos podem.
Zelig desprovido...
E um pouco resolvido,
a ficar só.
Antes egoísta só
do que mentiroso acompanhado.
Havias me dito.
Não acreditei,
Machuquei os outros.
Todos dentro de mim.
E nenhum cabe como a tristeza de hoje
está cabendo.
04 abril 2008
Ilusão
Por que vieste com esses olhos que sorriem?
Por que sempre acho que as coisas são?
Somos todos iguais,
podres então.
Serão meus olhos que vêem
tua farsa que fere?
Será tua a ilusão do não?
Da crença de um sim
que me acaricia às lágrimas...
Ou apenas a minha pueril vontade de acreditar?
Inocência estúpida e inválida.
Não vejo saída.
Nem vi a entrada.
A cada dia uma batalha.
Navalha fria que corta o ferimento,
ainda aberto e com pus.
Te compus uma canção e não quiseste,
te fiz carinho e sorriste.
Te sorri e me trocaste.
Estou um traste,
ferido,
magoado,
mas em frente...
Sempre em frente.
Vês quem chega?
É o frio, sorrindo.
Já senti o frio antes...
Por que vieste com esses olhos que sorriem?
Por que sempre acho que as coisas são?
Somos todos iguais,
podres então.
Serão meus olhos que vêem
tua farsa que fere?
Será tua a ilusão do não?
Da crença de um sim
que me acaricia às lágrimas...
Ou apenas a minha pueril vontade de acreditar?
Inocência estúpida e inválida.
Não vejo saída.
Nem vi a entrada.
A cada dia uma batalha.
Navalha fria que corta o ferimento,
ainda aberto e com pus.
Te compus uma canção e não quiseste,
te fiz carinho e sorriste.
Te sorri e me trocaste.
Estou um traste,
ferido,
magoado,
mas em frente...
Sempre em frente.
Vês quem chega?
É o frio, sorrindo.
Já senti o frio antes...
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