29 janeiro 2007

Antes de postar uma outra poesia minha, não posso deixar de citar um gênioe uma sua gênial frase:


"A imobilidade das coisas que nos cercam talvez lhes seja imposta por nossa certeza de que essas coisas são elas mesmas e não outras, pela imobilidade de nosso pensamento perante elas."

Marcel Proust (Em busca do tempo perdido)


E aqui o meu devaneio tolo:

Tudo é passageiro:
a dor,
a alegria,
o amor,
o som amargo no ouvido,
a luz que queima quando ilumina,
o amor que parece eterno,
a dúvida que permeia a vida,
a vida que permeia o meio
e o meio de acabar com tudo.
Tudo termina.

3 comentários:

T disse...

Bonita poesia, meu caro barbudo! Ah! Que má educação a minha! Perdão. (e devo apresentar-me já que fontes não possuem traços humanos).. haha. É o Thyci, rapaz! Tudo bom?!
Eu estava a tempos com vontade de criar um "diario" (blog soa gosmento demais, além de ser um termo da linguagem da informatica). Blérghh!
Depois de ver o teu veículo de "inflexões nossa que lindo isso" decidi criar um pra mim e, de quebra, comentar no do meu grande amigo.
Que Deus nos acuda, mas precisamos fazer um churrasco, tomar um tragoléu violento e filosofar!
Hahaha!
Também me acho um velho fatalista:
"ELES estão lendo." Quem?! "ELES!"
Bom, chega de bobagem. Abração! Fica bem, e vê se dá notícias. Entra no "diário", se quiser.

Unknown disse...

Nem sei como vim parar aqui,(deve ter sido pelo bestiário mesmo) mas gostei do que li: o poema e aquilo do Proust. Parabéns!

Unknown disse...

Elegância e precisão em um poema que escorrega como sabonete de uma mão à outra em banho de malabarista!

Samuca megamalabares!

"But I'm not gonna debate. I'm not gonna seat here and debate"