Antes de postar uma outra poesia minha, não posso deixar de citar um gênioe uma sua gênial frase:
"A imobilidade das coisas que nos cercam talvez lhes seja imposta por nossa certeza de que essas coisas são elas mesmas e não outras, pela imobilidade de nosso pensamento perante elas."
Marcel Proust (Em busca do tempo perdido)
E aqui o meu devaneio tolo:
Tudo é passageiro:
a dor,
a alegria,
o amor,
o som amargo no ouvido,
a luz que queima quando ilumina,
o amor que parece eterno,
a dúvida que permeia a vida,
a vida que permeia o meio
e o meio de acabar com tudo.
Tudo termina.
29 janeiro 2007
19 janeiro 2007
Depressão,
de pressão em minha cabeça
meus olhos choram.
De pressão em meu peito
minha mente pára,
não raciocina.
Meu coração não bate,
me assassina.
E enquanto meus pés quentes,
abafados pelo calor da caminhada ardem,
o grito camuflado de sorriso amarelo,
se comprime, um crime!
O tempo diminui,
faltam cinco, faltam quatro...
E o pensamento não flui,
apenas me deprime.
de pressão em minha cabeça
meus olhos choram.
De pressão em meu peito
minha mente pára,
não raciocina.
Meu coração não bate,
me assassina.
E enquanto meus pés quentes,
abafados pelo calor da caminhada ardem,
o grito camuflado de sorriso amarelo,
se comprime, um crime!
O tempo diminui,
faltam cinco, faltam quatro...
E o pensamento não flui,
apenas me deprime.
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